Fugir para qualquer lugar, pra qualquer tempo. Esquecer. De dias, de pessoas, de momentos. Sumir. Por alguns dias, pra tentar fazer aquela pessoa notar sua falta. Tentar fugir, esquecer e sumir ao mesmo tempo. Tentar ser forte, tentar ser feliz, tentar sorrir. Tentar chorar, mesmo com os olhos secos. Escolher uma vida, uma rotina, um destino. Viver a vida, sem se preocupar com os problemas. Perceber que nem sempre as coisas acontecem da nossa maneira, como o esperado. Perceber que às vezes não dá pra fugir, esquecer e nem sumir.
Eu tentei fugir, porque fugir era tudo que eu mais queria.
Queria fugir de tudo aquilo que eu estava sentindo, deixar toda aquela dor pra trás e correr bem lá na frente, até que nenhum olho pudesse me alcançar. No entanto, eu não corri, preferi caminhar.
E ainda que meus passos fossem em outra direção, eu não me afastei nem um pouco de tudo que me fez querer fugir.
Queria fugir. Queria me livrar de todas aquelas sensações que senti e que consumiram minha tarde como se realmente se tratasse de algo relevante. Eis o pedestal novamente. É quase uma forma de viver, triste forma de viver. Enquanto me enganava achando que dando alguns passos para a direção contrária era o mesmo que fugir, eu procurava entender como os sentimentos perduram em meio a quase nenhuma esperança. Não havia uma gota sequer de inteligência emocional. Senti falta de algumas frases exageradas. Senti falta de mais coisas também, prefiro não confidenciá-las. O que chega a ser um abraço numa hora dessas? A sensação de perda de tempo nunca será suficiente? Não é preciso estar no chão para se levantar? São coisas que sempre voltam. Não deveriam voltar. Uma coisa que eu sempre detestei é a possibilidade de sofrer pelo velho. É como se não fosse capaz de compreender a beleza do novo e suas promessas.
O novo existe! Está debaixo do meu nariz e não enxergo!
Talvez sejam sós os meus olhos fechados...
Queria fugir de tudo aquilo que eu estava sentindo, deixar toda aquela dor pra trás e correr bem lá na frente, até que nenhum olho pudesse me alcançar. No entanto, eu não corri, preferi caminhar.
E ainda que meus passos fossem em outra direção, eu não me afastei nem um pouco de tudo que me fez querer fugir.
Queria fugir. Queria me livrar de todas aquelas sensações que senti e que consumiram minha tarde como se realmente se tratasse de algo relevante. Eis o pedestal novamente. É quase uma forma de viver, triste forma de viver. Enquanto me enganava achando que dando alguns passos para a direção contrária era o mesmo que fugir, eu procurava entender como os sentimentos perduram em meio a quase nenhuma esperança. Não havia uma gota sequer de inteligência emocional. Senti falta de algumas frases exageradas. Senti falta de mais coisas também, prefiro não confidenciá-las. O que chega a ser um abraço numa hora dessas? A sensação de perda de tempo nunca será suficiente? Não é preciso estar no chão para se levantar? São coisas que sempre voltam. Não deveriam voltar. Uma coisa que eu sempre detestei é a possibilidade de sofrer pelo velho. É como se não fosse capaz de compreender a beleza do novo e suas promessas.
O novo existe! Está debaixo do meu nariz e não enxergo!
Talvez sejam sós os meus olhos fechados...
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