segunda-feira, 6 de junho de 2011

“Em menos de dez minutos você se lembra de tudo. Você se lembra o motivo ou os motivos que fizeram tudo se perder. E você se lembra que não é culpado e que, talvez, os outros também não sejam. Assim é a vida. Você se lembra que o grande amor da sua vida. O maio. Aquele que você nunca superou. é o tipo de pessoa que faz questão de ficar a noite inteira longe de você só porque acha charmoso ficar longe de você e não porque queira ficar longe de você. Ele prefere ser descolado do que humano. E você lembra daquela sensação que sentia ao lado dele. De solidão profunda. E você descobre que ele acha que saudade ou vontade de fazer carinho se resume a uma passada de mão na sua bunda, ou uma apertada no seu peito. E você percebe que a vida dele, que você tanto colocou no pedestal, pode se um pouco boba, ou até mesmo triste. (…) Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com as pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado.” Tati Bernardi

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