quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O mundo seria um lugar solitário
Sem aquela que põe um sorriso em seu rosto
Então me abrace até o sol se apagar
Eu não vou estar sozinho quando estiver para baixo
Porque eu tenho você
Para me fazer me sentir mais forte
Quando os dias são duros
E uma hora parece muito mais longa
[I've Got You - Mcfly] 

Eu ainda não desisti de você! Eu te odeio desde o momento que sumiu. E eu te odiei por me fazer sentir tanto sua ausência. Eu odeio o modo irritante de como me tira o sono. Odiei ainda mais encarar a vida sem ti, dar passos cegos. Odeio ficar comparando pessoas a você, e saber mesmo assim que ninguém fará comigo o que você ainda faz. Sei que tenho a capacidade pra escrever um texto lindo dizendo como você faz falta, de como eu não agüento mais ficar longe de você, e etc., mas eu não quero um texto lindo se eu sei que você não vai ler, não quero letras formando frases sem ao menos poder te tocar, assim como eu. De que então servem as palavras que escrevo pra ti? Se nelas deposito tudo que sinto por não te ter, e elas, pobres palavras, te significado, mas não um poder pra te tocar. Faço planos e nem ao menos posso te contar, isso dói tanto. Engraçado como eu digo que sinto dor, mas é o coração que aperta mesmo. Engraçado como nossas vidas ficaram mais separadas do que já eram. Engraçado que quando eu te quero ali, não é você. Engraçado como meu amor não mudou. Engraçado que eu fique ensaiando o que vou dizer a você quando te encontrar. Engraçado como às vezes parece que você nem se importa. O mais engraçado de tudo é que nada disso tem graça pra mim. Comecei isso com o intuito de escrever uma linha e terminar amanha; afinal já esta muito tarde. Mas nem eu me entendo. Cada toque de chamada meu coração dispara e me pergunto se será você desta vez. Já coloquei na cabeça que você não ira ligar. Mais meu tolo coração ainda não captou esta mensagem. Hoje havia uma borboleta na minha parede nem prestei muita atenção nela, e quando me lembrei e fui observá-la, que pena, já havia ido embora. Ela certamente não era uma das mais bonitas, mais era interessante. Sei que deixei a oportunidade de enxergá-la, descobrir cada traço nela existente, se eu pudesse me comunicar teria dito, olá criatura. Nem ao menos a olhei, nem ao menos importei. Sei que ela me via, o incrível é que ela não fugia, parecia confortável e pressentia que eu não faria mal. Assim como não tive a oportunidade de apreciar ela, não te disse o quanto você é importante pra mim. Nada disso tem sentido, afinal são só palavras montadas no fim, terá apenas uma palavras como resposta, já sabe qual será. Não adianta eu me matar escrevendo a essa hora. Esta dormindo meu anjo? Sim, claro que esta. Não gostaria que as coisas chegassem a esse ponto. Quanto tempo durará isso? Será que você terá a chance de ler? Pensei em lhe enviar uma carta sabia? Claro que não né, pergunta tola, hm. E pra que a pressa para escrever isto? Talvez nem fale contigo amanha, ou depois, de depois. Não há pressa para a esperança. Quem acredita sempre alcança não é? Então vou me dar a oportunidade de acreditar que você voltara logo, de que você não vai me deixar assim de novo. Por que toda vez que falo contigo, saio carregada de palavras com algum sentido de adeus? É como se eu ficasse lhe esperando em um banco já lustrado pelo uso. E sentada ali não perdesse a esperança de que você voltaria. Será que lhe tocarei com mãos esclerosadas pelo tempo ou com as jovens que ainda tem força para lhe escrever? Não me deixe sem respostas.
“Não se diz melhores amigos para sempre, se é melhor amigo não vai te abandonar.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário